Revirando os meus baús de música, encontrei este CD da Zizi Possi, com interpretações singulares, perfeitas de "Meu erro", "Sobre Todas as Coisas", "Volver a los diecisiete", "Eu te amo" e tantas outras. é um prazer ouví-las.
Volver a Los Diecisiete
Zizi Possi
Composição: Violeta Parra
Volver a los diecisiete
Después de vivir un siglo
Es como descifrar signos
Sin ser sabio competente
Volver a ser de repente
Tan frágil como un segundo
Volver a sentir profundo
Como un niño frente a Dios
Eso es lo que siento yo
En este instante fecundo
Se ve enredando, enredando
Como en el muro la hiedra
Y va brotando, brotando
Como el musguito en la piedra
Como el musguito en la piedra
Ai, sí, sí, sí
Mi passo retrocedido
Cuando el de ustedes avanza
El arco de las alianzas
Ha penetrado en mi nido
Con todo su colorido
Se ha paseado por mis venas
Y hastas la dura cadena
Con que nos ata el destino
Es como un diamante fino
Que alumbra mi alma serena
Se va enredando, enredando...
Lo que puede el sentimiento
No lo ha podido el saber
Ni el más claro proceder
Ni él más ancho pensamiénto
Todo lo cambia el momento
Cual mago condescendiente
Nos aleja dulcemente
De rencores y violencias
Solo el amor con su ciencia
Nos vuelve tan inocentes
Se va enredando, enredando...
El amor es por divino
De pureza original
Hasta el feroz animal
Susurra su dulce trino
Detiene los peregrinos
Libera los prisioneros
El amor con sus esmeros
Al viejo lo vuelve niño
Y al malo solo el cariño
Lo vuelve puro y sincero
Se va enredando, enredando...
De par en par la ventana
Se abrió como por encanto
Entró el amor con su manto
Como una tibia mañana
Y al son de su bella Diana
Hizo brotar el jazmin
Volando cual serafin
Al cielo me puso aretes
Y mis años en diecisiete
Los convirtó el querubin
Se va enredando, enredando...
veja a tradução de Milton Nascimento
Voltar aos dezessete, depois de viver um ciclo
É como decifrar os signos, sem ser sábio ou competente
Voltar a ser, de repente, tão frágil em um segundo
Voltar a sentir-se importante como uma criança frente a Deus
Isso é o que sinto eu neste grande momento
Se vai enredando, enredando
Como um muro, a parede
E vai brotando, brotando
Como um musgo na pedra
Como um musgo na pedra, ah sim, sim, sim...
Meu passado retrocede quando o teu avança
O arco das alianças penetrou no meu ninho
Com todo seu colorido passeou por minhas veias
E até a dura corrente que ata nossos destinos
É como um diamante valioso que ilumina minha alma serena
O que pode o sentimento sem ter podido o saber
Nem o mais claro proceder, nem o mais amplo pensamento
Tudo muda a todo momento, qual mago condescendente
Nos afasta docemente de rancores e violências
Só o amor com sua forma nos transforma tão inocentes
O amor é repleto de uma pureza original
Até um feroz animal sussurra seu doce trino
Detem os Peregrinos, Libera os prisioneiros
O amor com seus esmeros, volta o velho à criança
E ao mal, só o carinho lhe transforma em puro e sincero
Aos poucos a janela se abriu como por encanto
Entrou o amor com seu manto como uma linda manhã
Ao som de seu belo dia fez brotar o jasmín
Voando a qual fim o céu lhe deu
E meus tempos com 17 lhes converteu em querubim.
MEU ERRO ( Herbert Vianna)
Eu quis dizer, você não quis escutar
Agora não peça, não me faça promessas
Eu não quero dizer, nem quero acreditar
Que vai ser diferente, que tudo mudou
Você diz não saber, o que houve de errado
E o meu erro foi crer, que estar ao seu lado
Bastaria,
Ah! Meu Deus era tudo que eu queria
Eu dizia o seu nome, não
Me abandone (jamais)
Mesmo querendo, eu não vou me enganar
Eu conheço seus passos,
Eu vejo os seus erros
Não há nada de novo,
Ainda somos iguais,
Então não me chame,
Não olhe pra traz
Você diz não saber o que houve de errado
E o meu erro foi crer, que estar ao seu lado
Bastaria...
EU TE AMO
Chico Buarque
Composição: Tom Jobim / Chico Buarque
Ah, se já perdemos a noção da hora
Se juntos já jogamos tudo fora
Me conta agora como hei de partir
Ah, se ao te conhecer
Dei pra sonhar, fiz tantos desvarios
Rompi com o mundo, queimei meus navios
Me diz pra onde é que inda posso ir
Se nós nas travessuras das noites eternas
Já confundimos tanto as nossas pernas
Diz com que pernas eu devo seguir
Se entornaste a nossa sorte pelo chão
Se na bagunça do teu coração
Meu sangue errou de veia e se perdeu
Como, se na desordem do armário embutido
Meu paletó enlaça o teu vestido
E o meu sapato inda pisa no teu
Como, se nos amamos feito dois pagãos
Teus seios ainda estão nas minhas mãos
Me explica com que cara eu vou sair
Não, acho que estás te fazendo de tonta
Te dei meus olhos pra tomares conta
Agora conta como hei de partir.
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